sábado, 31 de julho de 2010

Cap 9. Sair é bom,


Ultimamente tenho sido muito dura com Lilla, às vezes estúpida, confesso, eu fui. Ela é uma boa irmã, às vezes incompreensiva por não estar dentro da minha cabeça, mas a melhor que outras e outros por ai.


Acordei naquele sábado bem tarde, ela estava no PC e quando eu entrei na sala ela disse.


-A Kah vai vir aqui, vou fazer o cabelo dela.


-Ahh não Lilla- eu falei – ela vai é montar em você.-terminei.


-Não. Ela não vai. Ela me disse assim ‘’ Não Lilla eu não sou que nem a Mupy’’ (( aproveitadora...


Não, espera aí , quem ela pensa que é para dizer isso de mim? Não... Naquela hora eu fiquei perplexa, irritada e ofendida... Aproveitadora. Não disse nada com peso para ofender, só tentei achar aonde eu fora assim, comecei a chorar enquanto Lilla tentava entender, o modo como eu entendia a palavra aproveitadora.


Deitei na cama novamente e chorei um pouco, todos achavam que eu era uma aproveitadora sem amor? Caramba, porque é só isso que eu to escutando a um tempo.


Depois de me acalmar fiquei online à tarde, sem fazer nada em especial. Karol veio em casa, e o engraçado foi que eu a tratei tão bem, acho que estou mudando.


Um pouco de carinho e delicadeza-q... As vezes eu sinto um vazio tão grande dentro de mim, parece que as coisas nunca vão ter um final bom, mas aí eu penso e noto que a ultima assinatura de tudo que é direcionado a mim é minha.


Penteando o meu cabelo para sair naquela noite eu me fitei no espelho, estava me sentindo tão magra, fiquei feliz com isso. Lilla já saíra, iríamos nos encontrar mais tarde, Thiago veio me pegar e assim nos encontramos com uns amigos.


Não queria ficar muito excluída do grupo, peguei na mão da Milly e saímos na frente do povo conversando do futuro e das expectativas, dos namoros e dos sentimentos.


Milly era uma menina fofa, linda fisicamente e também interiormente, ela estava passando por uma fase séria, e dava para notar o quanto isso a perturbava, teve uma hora em que ela me disse.


-Ei sua cachorra... Não chora.


Eu ri tanto, naquela hora eu estava triste porque tinha falado uma coisa para a Lilla e ela nem ligara me ignorou.



Estávamos voltando para casa quando passamos por um grupo de meninos, eu estava abraçada com Thiago.


Pude reconhecer de longe aqueles garotos, eram amigos do Gus. Quando passamos por eles,começaram a provocar Thiago.


-hm delicia em?- disse um deles insinuando a mim.


Senti nojo, chamei atenção de Thiago que virara o rosto com olhos fuzilantes.


-Olha para mim- pedi o fitando e foi o suficiente.


Gus passara na ETEC junto de Thi e do Gel, fiquei tão feliz por todos eles. Gus fazia a noite e Thi e Gel a tarde. Thiago ia me contando como fora os primeiros dias de aula, o que me fez lembrar que as aulas do colégio iam voltar logo.



Essas férias não foram ‘’ As férias’’ mas foram aproveitadas... Mesmo que não fossem sempre temos que aproveitar alguma coisa.


A lua estava tão linda quando descíamos a rua junto do pessoal, abraçada com Thiago eu me lembrei do começo do ano e falei- saudades da época que eu descia lá na Lan- ri...


-Entendo- ele tinha tato, e as vezes eu era egoísta e falava coisas sem me importar. Ainda bem que ele e Gus não tiveram uma richa.


Aquela noite mami não dormiu em casa, foi para a casa de uma amiga ajudar num casamento. Fiquei em casa com Lilla, ela já dormia e era 01h24min quando Gus apareceu no MSN.



-Passando para dar uma boa noite e para você não pensar que eu não me importo mais com você...


Respondi- Pensei mesmo.


Ele escreveu – Pensei...

Offline.



A noite passava rápida ao som de um grupo japonês de música.


Vou tentando entender porque às vezes pareço ser tão estúpida e demonstrar aquilo que não sou para as pessoas que me cercam? Preciso rever minhas atitudes, não para eles, mas para mim mesma.


Sair é bom para refrescar a minha cabeça, uma boa música e um MSN nas mãos, uma pessoa on para conversar e passar o tempo.


Estava falando com o Lex, Pascal sensei quando ele me passou um endereço de um blog, cliquei e esperei a pagina carregar. Era um blog, perguntei.


-Também vou me apresentar aqui?


-Hm... Pode-se apresentar na minha cama-q...


Revirei os olhos do momento ero-senin dele e passei para outra pagina, Ivan perguntava se eu ainda estava ali ou havia dormido, comecei a digitar a resposta-


-Estou aqui sim, só não saia daqui. Tenho que para com umas manias- comentei.


-Que manias?


- Comer bunda de curioso. E gargalhamos.

...



Naquela tarde tive uma surpresa, uma correspondência, havia ganhado uma promoção da Revista Mundo Estranho, em 4º lugar com a resposta mais criativa. Ganhei uma camiseta, perfeita.


Bebendo suco de laranja e falando com a @hellocricri no twitter, me lembrei de umas coisas que devia fazer e caí em preguiça total, soninho xô...

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Cap. 8 Noites em Claro


Encontrar palavras para confortar uma pessoa não é facil, principalmente se as esperanças daquela pessoa estão nas palavras que você dirá.
A manhã daquele dia era fria, inverno, aulas novamente, me levantei e arrastei os cobertores da minha camaa frente do PC, ligando ele fui na cozinha pegar algo para comer.
Olhei pela janela, a janela da frente estava fechada, Hell devia estar dormindo ainda, como sempre.

Loguei no Twitter (@MupyGirl) e postei algumas besteiras, meus olhos estavam melhorando graças a Deus, usei um colírio ficiente.



Estava descendo a rua junto de Thiago, ele estava com seu trumpet, conversávamos.

-Como foi seu dia?

-Na verdade não saí da frente do PC- falei olhando o céu bem estrelado.

-Entendo. Nem pra comer né menina?- falou ele zuando da minha cara.

Mostrei a língua para ele e o beijei, logo estava subindo as escadas do meu prédio. Adentrei em casa, mamãe já estava deitada e Lilla mechia na net. Arrumei um lanche para comer e sentei no sofá.
Se passaram algumas horas quando Lilla foi dormir e eu entrei, distraída ví uma notificação do MSN - Gus online.

Cliquei com o mouser e escrevi.

-Ei psiu?

- E ai nega?- falou ele.

Depois de umas palavras trocadas comentei.

-E a Laura como anda?

-Bem, nos vemos pouco por causa da escola dela- falou ele lamentando, nessa hora eu percebi, ele havia me esquecido realmente, só esperava que aquilo não interferice na nossa amizade.

-Desliga o PC- exclamou minha mãe...

OFF.

As vezes essas coisas me irritam-q.

terça-feira, 27 de julho de 2010

Cap. 7 Caminhos diferentes.


É engraçado como o rumo da vida de cada pessoa termina numa ponta diferente, pode ser próximo a outra pouco de alguém desconhecido mas nunca no mesmo lugar. Acordei no meio da madrugada, Hell estava bêbada na frente do PC, ela estava muito mal. Não soube o que fazer, era uma dor só dela e mesmo que eu desse meu ombro para que ela chorasse, ela não se sentiria melhor. No domingo ela e a mãe tiveram uma briga feia e isso a abalou muito, pensei que perderia minha melhor amiga por um ataque de ''sem-ar''. Enquanto a hora passava eu fitava a luz do MSN piscar na barra de ferramentas e comia um miojo para não desmaiar. Aquela segunda tinha começado igual a qualquer dia de férias, mas logo ela ficaria diferente pós era o primeiro dia de aula depois do ressesso escolar. Subi as escadas da escola naquela noite, quase vazias, entrei em sala e não tinha ninguém na mesma hora eu saí da escola e encontrei com o pessoal na entrada, na verdade ninguém iria entrar, só vieram para se ver. Essa noite eu dormi na Hell, foi quando de madrugada eu acordei com o choro dela, agora ela está dormindo, fiquei mais alíviada com isso. No sábado que se foi, Thiago passou lá em casa, fazia muito tempo que não ficavamos juntos, ele iria começar a dar aula de trompet na escola modelo de Ferraz, isso me deixava muito orgulhosa, um pouco temerosa, mas orgulhosa de qualquer forma. Lilla havia me irritado tanto, as vezes eu desejo não ter tido irmã, mas não que eu não queira, eu amo ela, mas ela me irrita muito e me machuca pensando que eu sou que nem ela, uma menina que não liga para aqueles tipos de ofensas, mas sabe, eu penso assim, se ela que é minha irmã fala que eu sou daquele jeito, como poderei negar? Respirei fundo enquanto apertava o ursinho chaveiro da minha chave e ele falava - I love You. Enquanto eu pensava me lembrei de algo que realmente me deixou chateada. Hell iria se mudar logo logo, e me deixaria nesse tédio que é a minha vida. As horas continuam a passar mesmo que tentamos para o tempo, e o rumo que construímos se dá ao nosso destino, alguém dá um palpite... direita ou esquerda... Consequência é aquilo que nossa curiosidade procurou.

terça-feira, 20 de julho de 2010

Cap. 6 Pulos e Gritos


Dias calmos, longos as vezes, curtos também. Sentada no chão do pavilhão 4 do WallMart eu ví as pessoas passarem, o AF estava lotado como todo último dia de evento, o pessoal estava sentado comigo, alguns comiam outros conversavam e Hell dormia.

Acordei naquele dia ansiosa, me arrumei rápido, Hell batera na porta levemente, estava na hora de ir.

Lila estava parecendo uma bonequinha, Hell raptara a BearBag 6065 de Lilla, um contrato na verdade. Passamos nos bancos 24 horas, a hora da verdade, ainda bem que Lilla conseguiu sacar dinheiro, se não estávamos fritas.

Subimos na lotação animadas, peguei o celular da Lilla e loguei no MSN, conversei com algumas pessoas que ainda não haviam saído de casa, que iriam ao evento. Chegamos não tão sedo na estação Carandiru, haviam três filas enormes, uma fazia voltas no terminal, muito otaku num lugar só. Antes de conseguirmos entrar no ônibus precisamos de 3 para que a fila andasse. O celular de Lilla começou a tocar e na bina estava escrito:

Lipe.

-Alô- falou ela. Lilla nos transmitia o que ele falava, tinha muita gente no ônibus para que ela colocasse no alto-falante.

-O pessoal já entrou- falou ela. Torci a boca meio preocupada.

-Mas o Lipe entrou e saiu, vai esperar pela gente na fila, e ele disse que pelo jeito nós só vamos conseguir entrar 12:00. Isso era mais ou menos umas 10:00 horas, cara 12:00? Ahh não...

Descemos do ônibus e logo entramos pelo portão do WallMart, um dos Staffs estava organizando uma fila quando perguntamos.

-Aqui é a antecipada? -Não, é a mais para frente, er eu posso ver os ingressos de vocês?- perguntou ele. -Sim, claro- falei desconfiada tirando os da carteira.

-Hm... original, é que está rolando muito ingresso falso,os cambistas estão de plantão esse ano. Ele falou isso e eu até me assustei, mas caminhamos até outra fila, ainda não tínhamos encontrado Lipe e decidimos ligar mas estava dando ocupado.

-Mupy... o Bruno...- falou a Hell se escondendo, reconheci a blusa do Gloomy Bear e o boné do garoto do MSN, amigo da Hell e um conhecido distante de mim.- Ah ... não chama ele. Pra que ela foi falar gritei.

- BRUNO!- e apontei em direção a menina sem graça (que nada, era frescura mesmo) e de cabelos azuis.
Ele veio andando com um sorriso e ela foi ao encontro dele, fiquei com Lilla tentando ligar para o Lipe enquanto eles conversavam. Não ficaram muito tempo, ele fora comprar bebida com os amigos quando Hell chegou sorrindo.

-Ele me deu um selinho, ahhhhhhhhh. Tinha tudo para ser um beijo, O beijo... mas ah...

O clima estava perfeito.
Leves chuviscos, mas eu não me refiro a esse clima, o ar estava alegre, festivo.

Achamos Lipe na fila antecipada, junto estava a Mandy, um outro mocinho novo no grupo, o Klê e outra mocinha que não me lembro o nome. (Malz :X) Havia uma enquete bem humorística.

Qual é o mais longe? ( )Acre ou (X)O final da fila. Não demos nenhum passo, quero dizer demos quatro passos para entrar na fila, invasão...ninguém viu, ninguém reclamou.

Apresento-lhes : Os FuraFilas :D...na verdade acho que todo evento a gente faz isso. Dessa vez tinha um grupo que estava vendendo lugar na fila, e ela até que estava no começo, Hell e Mandy pagaram $1 real e a gente entrou atrás. Isso era umas 10:05 e quando a gente entrou no evento era 10:19.

Não acredito que cortamos 2 horas de fila.
O pessoal cantou no Animeke, Lipe tentava fazer com que eu cantasse também, mas não estava preparada, ainda não. Link cantou com a Yume, agitando a galera, era a primeira vez dela e ela mandou bem.

Logo depois o Lipe subiu no palco.
Hell fez um show, foi bem legal. Os pavilhões estavam muito cheios, tinha muita gente indo e vindo, quando vi alguém familiar. -Jessica- falei e ela me viu. Nos cumprimentamos e continuamos nosso trajetinho até a área de alimentação.

Encontramos mais pessoas, Will da Lan com uns amigos, estava morrendo de saudades. Mas a frente tombamos com Jhonatan, também da Lan, eles estava com a nova namorada, fiquei feliz.


Pulando na platéia do show da tarde, J-Squad no palco principal, acabei com minhas pernas, nossa estou toda quebrada. Nesse momento pensei em Thiago, ele dissera na véspera que iria colocar fogo naquilo, eu ri da hipocrisia dele, essas coisas eu não gostava nele.

Hell estava exausta, eu também estava bem cansada.

Paramos na área Oriental e ficamos ali, sentados no show e jogando UNO, comendo CopNoodles com rachi.

O céu estava escurecendo, já era 6 horas. Outro show iria começar, dessa vez um internacional, a maioria do pessoal foi para o palco principal novamente, andamos um pouco mais pelos stands e a área de vendas e logo fomos para o show que ainda não começara.

Levi, Rangel, Frank estavam na arena da platéia, muita saudades deles, fazia um bom tempo que não nos víamos, sorrisos e abraços. As luzes azuis e roxas chicoteavam o palco e a platéia enquanto as meninas cantavam, eram tão fofas aquelas japonesinhas. Na escada rolante do metrô vi uma pessoa que não via a muito tempo.

Amanda.
Ela estava com umas amigas da escola, aliás, agora não eram mais da escola pois elas já tinham terminado. Pegamos o mesmo trem para voltar para casa, mas não viemos juntas.

Lipe desceu umas estações antes da nossa, Hell dormia e eu e Lilla conversamos enquanto o povo nos fitava. A lotação estava calma, todas dormiram até chegar no ponto. Hoje fora um dia perfeito, tivemos que nos separar pois infelizmente não moramos todos para a mesma direção.

O Baka e o irmão dele foram embora primeiro, estavam com medo de não ter ônibus para eles irem para casa.

Nós fomos embora porque a mãe da Hell ligara pela terceira vez, já era tarde e chegaríamos lá para 11 horas em casa.

É foi isso, chegamos 11horas em casa, hehe, mas a mãe dela não brigou muito não. Nessa noite minha mãe não estava em casa, dormi um tempo depois de chegar, Lilla já estava desmaiada quando fui me deitar. Olhei a luz da lua pela janela e fiquei com as imagens na cabeça. Entrei no MSN para ver quem estava online e logo saí.

-Hm...- suspirei fechando os olhos e adormecendo. Na manhã que seguiu a casa estava um caos, e tudo ficou para mim arrumar como sempre, mas eu não o fiz. Meu olho estava estranho, eu estava criando um sharingan natural, parecia ser conjuntivite, mas não era. Um vazo (minúsculo) estourou e assim o sangue começou a se espalhar, nada sério. Não saí de casa, fiquei olhando o chaveiro que ganhei do Klê, ele faz chaveiros, um mais bonito que o outro.

Assistindo animes e ouvindo música, meu dia sem graça acabou a noite, saí e encontrei com o pessoal, era férias e eu estava dando Vivas por não ter que ir a escola. Thiago me deixou em casa e nos conversamos sobre o evento, ele escutou tudo o que eu disse depois foi para casa. Amanheci no outro dia com o telefone ligando.

-Alô- falei com uma vontade de dizer Moshi Moshi.


-Alô- falou uma voz feminina- por favor a Lilla? É ela mesma- menti, quando Lilla não estava em casa eu sempre me passava por ela. -Então Lilla, quem fala é a Gisele do SAGA, domingo você foi para o evento Anime Friends e preencheu um cupom que valia uma bolsa de 20% a 90% se sorteado. O que achou do evento?- perguntou ela.

Na hora eu não acreditei que Lilla ganhou, tipo na hora que ela estava preenchendo eu apresei ela, era muita gente fazendo a inscrição quais eram as estimativas para ela ganhar?
Respondi as perguntas amigavelmente quando ela falou.

-Lilla, seu cupom foi sorteado em 2º lugar, parabéns, você ganhou uma bolsa de 90% de desconto em criação de games. Acertei umas coisas antes de desligar. Lilla trabalhava e eu duvidava que ela desejasse fazer um curso do tipo já que a área dela era saúde.

Marquei o endereço e deixei em cima da mesa, mas se ela não quisesse não haveria problema o legal era a sorte.
Almoçando Lamen... (Mãe eu quero você... quero comida de verdade.).-.

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Cap. 5 Minha vida (TR.)

Thiago acabara de sair de casa naquela noite de sábado, mamãe implicou com o computador ligado até a madrugada, o que me deixou com uma revolta silênciosa.

Acordamos cedo, uma longa caminhada até a assistência técnica do meu computador, o monitor estava dando paul, chegamos na Celso Garcia e logo achamos a rua.

Deixei meu monitor LCD com tanta dor, ainda bem que eu tenho outro antigo em casa.

Dali fomos para o Tatuapé, shopping B... Um filme? Quem sabe, mas naquele dia Lilla esquecera seu cartão, caminhamos pelas lojas e entramos na net na pequena Lan de lá, tomamos um TopSunday no McDonald's e voltamos para casa.

Sentada naquele banco do metrô eu ví as coisas passarem rapidamente, senti falta do passado, senti saudades das pessoas. Do que costumava fazer, da Vila Mariana, de 1 real, senti falta de um Mupy...

Agora ouvindo You are only exception, lembre das coisas que se passaram na Lan, lembrei de Gus e lembrei das conversas no MSN, das brigas e intrigas com Thiago, da vontade de terminar com ele e jamais presenciar 6 meses de namoro.


Passado...


O cabelo liso caindo pelos ombros, tanto castanhos quanto loiros. A menina corria a bater numa enorme porta.

-Oh de casa- veio a exclamar.

A porta abriu rangendo.

-O que queres me incomodando?- perguntou alguém no qual o rosto não se via.

A menina olhou para os pés e suspirou.

-Desculpe, não sei o que vim fazer- falou ela sem graça.

-Entre, vamos descobrir- convidou a voz.

Passos pesados e ela entrou dentro da casa, estava escuro, andando cegamente a frente ela achou mas uma maçaneta e a abrindo tudo logo ficou branco.

-Descubra o que veio fazer garotinha sem nome.- Exclamou várias vozes ao mesmo tempo.

Desnorteada ela fechou os olhos e se abraçou, estava com medo e começou a chorar.

-Me achar, foi o que vim fazer.- respondeu ela aos prantos tentando se distanciar das vozes.

-Hm... - murmurou uma voz.

-Pare de chorar garota- exclamou outra voz.

-Bobinha - falou alguém carinhosamente.

Mas isso não fora suficiente para que o medo a deixasse e quanto mas as vozes falavam mas ela se distanciava.

-Acorde garota- falou uma voz dura- te achar?- riu a mesma- Olhe para sí pequenina...

Ela deu passos para frente e para trás.

-Tarefa sua, somente sua...

Ela deu as costas para as vozes e abriu uma janela ali, pulando a caiu num abismo sem fim e logo estava planando sobre um mar de águas escuras.

-Inconciente, para de brincar comigo- exigiu a menina.

Sonhando estava uma garota desnomeada, que tentou se encontrar... se completar. Não sabia ela que estava a alcançar o que almeja.

Pobre criança sonhadora, iludida...

Acabando de escrever aquelas palavras guardei minhas coisas no meu guarda-roupa e me deitei na cama de casal. Cobri-me com um cobertor rosa e um verde e adormeci em minhas ilusões.

Lavava meu cabelo na água quente do chuveiro, minha mãe o consertou, ninguém merece tomar banho frio no inverno...

Agora estou proibida de tomar banho quente, mas mesmo assim o faço.

Dia que não sabia que estação do ano ser fiel, ventava e as nuvens estavam escuras, o sol aparecia forte e sumia, caia nêvoa e as folhas varriam o chão, sem falar dos viziveis beija-flores que apareciam no jardim do prédio.

Peguei o secador e senti o ar quentinho no meu pescoço, logo estava passando a prancha alisadora. Gosto dos meus cachos mas cabelo liso facilita muito as coisas.

Me encontrei com Thiago, estavamos planejando ir para a casa da Jess, mas não deu certo e então fomos assistir Percy Jackson na casa da Teh com o Rique. Já assisti aquele filme mas confesso que ele é muito bom. Sentados no sofá os casais prestavam atenção ao que se passava na TV, Thiago não era muito familiarizado com a casa da Teh, se manteve um pouco reservado e logo que o filme acabou fomos embora.

A nêvoa caia levemente sobre nossas cabeças, a luz dos postes de iluminação eram invisiveis. Caminhamos lentamente até minha casa, Thiago estava quieto quando chegamos no portão.

Começei a tirar o palitó do terno dele, ele o havia me emprestado por causa do frio.

-Eu... queria ficar um pouco com você hoje.

Eu mordi os lábios, não que eu não quisesse mas não havia ninguém em casa e em dias frios a escada não é o melhor lugar.

-Desculpe Thi... amanhã você vem?- perguntei.

Ele me olhou com reprovação, mas ví que estava suportando essa minha mania.

-Tudo bem- falou ele dando as costas.

-Thiago.- chamei parada do lado de dentro do portão automático.

Ele se virou e ficou a me olhar.

-Não me olhe assim.- falei sentindo me dismoronar por dentro.

-Assim como?- perguntou ele.

-Estou me sentindo mal.- falei olhando meus pés.

Ficou quieto até eu erguer a cabeça e me despedir.

-Tchau... te amo- falei

-Tchau... -falou ele, nessa hora senti um frio correr pela minha espinha, eu queria que ele me dissesse, te amo mais, ou algo do tipo.

-Boa noite. (?) Quê? Não acredito que eu falei boa noite, naquele momento subi as escadas me acusando, como assim boa noite? Até parecia que ele era estranho para eu o tratar daquela forma fria. Por que eu não disse sonhe comigo ou algo o tipo?

Entrei em casa e troquei de roupa, Lilla quase dormia e minha mãe arrumava umas coisas na cozinha. Com uma calça moletom e uma blusa polo belisquei alguma coisa e fui na Hell.

Ela estava conversando com os amigos no MSN enquanto eu mimava a cachorrinha dela de 2 meses de idade, quase do tamanho da minha mão. Hannah.

A segunda noite de férias eu dormi na Hell, não fizemos nada em especial, fiquei na net, a madrugada toda no chat e jogando RPG, depois ela saiu com a mãe dela e eu vim para casa.

O sol mal saiu, estou com sono, não quiz dormir...

Andando pela rua logo avisto Thiago.

-Ei psiu- chamei.

Ele olhou para mim e sorriu, me aproximei e dei um selinho, vim pra casa lembrando de ontem, senti um enorme alívio.

Tudo estava bem, os dias do calendário passaram rapidamente, fazendo breves pesquisas na net combinei com a Hell de ir na Liberdade fazer compras.

O metrô saculejava levemente quando fizemos uma baldiação e logo estavamos na estação Liberdade, as ruas estavam cheias, tanto trabalhadores quanto alunos de férias, caminhamos para a Galvão e lá entramos no Shop. Sogo, compras básicas de uma otaku.

As ruas daquele beirro me lembravam muito a minha infancia, e eu sei que a Hell também.

Sentadas naquele jardim oriental do McDonalds comemos despreoculpadas e cantavamos a abertura de DBZ...

O vaguão lotado do metro anúnciava o horário de pico, meias de todas as cores, brancas, pretas, amarelas e etc... Dia cansativo, cheguei quase em cima da hora de mais um compromisso.

Naquele dia não fora somente especial porque as férias só começavam, mas sim porque uma pessoinha estava ficando idosa, Teh completava 16 anos, fomos na casa dela cantar um parabens bem desorganizado cheio de gritaria e palmas carinhosas.

Minhas pernas doiam muito, andamos pra caramba hoje. Subi as escadas com Thiago atrás, fazia um dia que eu não o via e ainda sim sentia uma imensa saudade.

Abraçados encostamos na parede eu senti o perfume dele que vinha do colarinho do terno, aquilo me deixava tonta, desnorteada.

Procurei inconsientemente os lábios dele, o beijei com sede, minhas mãos iam de seu pescoço ao seu queixo enquanto nos olhavamos silenciosamente.

Tranquei as portas e me sentei em frente ao computador ainda suspirando, coloquei o fone de ouvido e fiquei escutando músicas orientais.

Os eventos estavam se apróximando isso fazia com que algo em meu estomago começasse a se mecher, anciedade.

terça-feira, 13 de julho de 2010

Cap 5. Minha Vida


Thiago acabara de sair de casa naquela noite de sábado, mamãe implicou com o computador ligado até a madrugada, o que me deixou com uma revolta silênciosa.

Acordamos cedo, uma longa caminhada até a assistência técnica do meu computador, o monitor estava dando paul, chegamos na Celso Garcia e logo achamos a rua.

Deixei meu monitor LCD com tanta dor, ainda bem que eu tenho outro antigo em casa.

Dali fomos para o Tatuapé, shopping B... Um filme? Quem sabe, mas naquele dia Lilla esquecera seu cartão, caminhamos pelas lojas e entramos na net na pequena Lan de lá, tomamos um TopSunday no McDonald's e voltamos para casa.

Sentada naquele banco do metrô eu ví as coisas passarem rapidamente, senti falta do passado, senti saudades das pessoas. Do que costumava fazer, da Vila Mariana, de 1 real, senti falta de um Mupy...

Agora ouvindo You are only exception, lembre das coisas que se passaram na Lan, lembrei de Gus e lembrei das conversas no MSN, das brigas e intrigas com Thiago, da vontade de terminar com ele e jamais presenciar 6 meses de namoro.


Passado...


O cabelo liso caindo pelos ombros, tanto castanhos quanto loiros. A menina corria a bater numa enorme porta.

-Oh de casa- veio a exclamar.

A porta abriu rangendo.

-O que queres me incomodando?- perguntou alguém no qual o rosto não se via.

A menina olhou para os pés e suspirou.

-Desculpe, não sei o que vim fazer- falou ela sem graça.

-Entre, vamos descobrir- convidou a voz.

Passos pesados e ela entrou dentro da casa, estava escuro, andando cegamente a frente ela achou mas uma maçaneta e a abrindo tudo logo ficou branco.

-Descubra o que veio fazer garotinha sem nome.- Exclamou várias vozes ao mesmo tempo.

Desnorteada ela fechou os olhos e se abraçou, estava com medo e começou a chorar.

-Me achar, foi o que vim fazer.- respondeu ela aos prantos tentando se distanciar das vozes.

-Hm... - murmurou uma voz.

-Pare de chorar garota- exclamou outra voz.

-Bobinha - falou alguém carinhosamente.

Mas isso não fora suficiente para que o medo a deixasse e quanto mas as vozes falavam mas ela se distanciava.

-Acorde garota- falou uma voz dura- te achar?- riu a mesma- Olhe para sí pequenina...

Ela deu passos para frente e para trás.

-Tarefa sua, somente sua...

Ela deu as costas para as vozes e abriu uma janela ali, pulando a caiu num abismo sem fim e logo estava planando sobre um mar de águas escuras.

-Inconciente, para de brincar comigo- exigiu a menina.

Sonhando estava uma garota desnomeada, que tentou se encontrar... se completar. Não sabia ela que estava a alcançar o que almeja.

Pobre criança sonhadora, iludida...

Acabando de escrever aquelas palavras guardei minhas coisas no meu guarda-roupa e me deitei na cama de casal. Cobri-me com um cobertor rosa e um verde e adormeci em minhas ilusões.

Lavava meu cabelo na água quente do chuveiro, minha mãe o consertou, ninguém merece tomar banho frio no inverno...

Agora estou proibida de tomar banho quente, mas mesmo assim o faço.

Dia que não sabia que estação do ano ser fiel, ventava e as nuvens estavam escuras, o sol aparecia forte e sumia, caia nêvoa e as folhas varriam o chão, sem falar dos viziveis beija-flores que apareciam no jardim do prédio.

Peguei o secador e senti o ar quentinho no meu pescoço, logo estava passando a prancha alisadora. Gosto dos meus cachos mas cabelo liso facilita muito as coisas.

Me encontrei com Thiago, estavamos planejando ir para a casa da Jess, mas não deu certo e então fomos assistir Percy Jackson na casa da Teh com o Rique. Já assisti aquele filme mas confesso que ele é muito bom. Sentados no sofá os casais prestavam atenção ao que se passava na TV, Thiago não era muito familiarizado com a casa da Teh, se manteve um pouco reservado e logo que o filme acabou fomos embora.

A nêvoa caia levemente sobre nossas cabeças, a luz dos postes de iluminação eram invisiveis. Caminhamos lentamente até minha casa, Thiago estava quieto quando chegamos no portão.

Começei a tirar o palitó do terno dele, ele o havia me emprestado por causa do frio.

-Eu... queria ficar um pouco com você hoje.

Eu mordi os lábios, não que eu não quisesse mas não havia ninguém em casa e em dias frios a escada não é o melhor lugar.

-Desculpe Thi... amanhã você vem?- perguntei.

Ele me olhou com reprovação, mas ví que estava suportando essa minha mania.

-Tudo bem- falou ele dando as costas.

-Thiago.- chamei parada do lado de dentro do portão automático.

Ele se virou e ficou a me olhar.

-Não me olhe assim.- falei sentindo me dismoronar por dentro.

-Assim como?- perguntou ele.

-Estou me sentindo mal.- falei olhando meus pés.

Ficou quieto até eu erguer a cabeça e me despedir.

-Tchau... te amo- falei

-Tchau... -falou ele, nessa hora senti um frio correr pela minha espinha, eu queria que ele me dissesse, te amo mais, ou algo do tipo.

-Boa noite. (?) Quê? Não acredito que eu falei boa noite, naquele momento subi as escadas me acusando, como assim boa noite? Até parecia que ele era estranho para eu o tratar daquela forma fria. Por que eu não disse sonhe comigo ou algo o tipo?

Entrei em casa e troquei de roupa, Lilla quase dormia e minha mãe arrumava umas coisas na cozinha. Com uma calça moletom e uma blusa polo belisquei alguma coisa e fui na Hell.

Ela estava conversando com os amigos no MSN enquanto eu mimava a cachorrinha dela de 2 meses de idade, quase do tamanho da minha mão. Hannah.

A segunda noite de férias eu dormi na Hell, não fizemos nada em especial, fiquei na net, a madrugada toda no chat e jogando RPG, depois ela saiu com a mãe dela e eu vim para casa.

O sol mal saiu, estou com sono, não quiz dormir...

Andando pela rua logo avisto Thiago.

-Ei psiu- chamei.

Ele olhou para mim e sorriu, me aproximei e dei um selinho, vim pra casa lembrando de ontem, senti um enorme alívio.

Tudo estava bem, os dias do calendário passaram rapidamente, fazendo breves pesquisas na net combinei com a Hell de ir na Liberdade fazer compras.

O metrô saculejava levemente quando fizemos uma baldiação e logo estavamos na estação Liberdade, as ruas estavam cheias, tanto trabalhadores quanto alunos de férias, caminhamos para a Galvão e lá entramos no Shop. Sogo, compras básicas de uma otaku.

As ruas daquele beirro me lembravam muito a minha infancia, e eu sei que a Hell também.

Sentadas naquele jardim oriental do McDonalds comemos despreoculpadas e cantavamos a abertura de DBZ...

O vaguão lotado do metro anúnciava o horário de pico, meias de todas as cores, brancas, pretas, amarelas e etc... Dia cansativo, cheguei quase em cima da hora de mais um compromisso.

Naquele dia não fora somente especial porque as férias só começavam, mas sim porque uma pessoinha estava ficando idosa, Teh completava 16 anos, fomos na casa dela cantar um parabens bem desorganizado cheio de gritaria e palmas carinhosas.

Minhas pernas doiam muito, andamos pra caramba hoje. Subi as escadas com Thiago atrás, fazia um dia que eu não o via e ainda sim sentia uma imensa saudade.

Abraçados encostamos na parede eu senti o perfume dele que vinha do colarinho do terno, aquilo me deixava tonta, desnorteada.

Procurei inconsientemente os lábios dele, o beijei com sede, minhas mãos iam de seu pescoço ao seu queixo enquanto nos olhavamos silenciosamente.

Tranquei as portas e me sentei em frente ao computador ainda suspirando, coloquei o fone de ouvido e fiquei escutando músicas orientais.

Os eventos estavam se apróximando isso fazia com que algo em meu estomago começasse a se mecher, anciedade.