segunda-feira, 12 de abril de 2010

Capítulo 3. Cabinho de pirulito


Sentada no sofá da sala escura, somente iluminada pela luz da TV, Hell no quarto em seu PC, tentava distrair meus pensamentos. Vindo da porta surge um ruído, entre meus pequenos espantos eu chamo Hell, ela logo abre a porta e me chama. Nem imaginava quem seria aquela hora. Me levantei e logo fui até lá, Thiago estava parado no portão e ergueu o olhar quando eu apareci.

-Podemos conversar?- perguntou sóbrio e calmo.

Não respondo apenas dei espaço para que ele entrasse, tornei a me sentar no sofá e ele fez o mesmo.

-Estou preoculpado. - disse ele olhando para o chão. Finalmente falei.

-Do que? Ela suspirou e olhou para mim:

-Me desculpe.
Olhando para meus dedos em meu colo eu acenti, estava com medo também.

-Você foi estranho na Lan,- comentei e quando ele ia balançar a cabeça eu disse- foi sim.

-Desculpe, não quiz ser assim. Tudo bem?

-Sim- eu disse aliviada, me levantei olhando para ele em seus olhos.
Ele fez o mesmo e até mais rapido do que eu, nos abraçamos forte no meio da sala escura, senti o calor dele em mim e as mãos gélidos em meu rosto, quando nos beijamos. Fechei os olhos mergulhando no nada que havia embaixo de mim.
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Ás 13:30 estava em um vagão do metrô, passei as mãos nos caixos de meu cabelo que caiam sobre os ombros. A mochila do Jack caída por um ombro.
O fim de semana fora agitado. Passei do vagão á plataforma. Desci pelas escadas rolantes.
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A manhã de sábado estava ensolarada, diferente da semana que passara, combinado de ir ao musel, saí com a Karol e minha irmã Lila. Chegando no Ipiranga, me encantei, tudo aquilo naquele castelo, uma recreação exata do palácio de Versálies. A antiguidade e todas as coisas perdidas e achadas, eu senti meu coração pulsar. Se eu não olhasse para cima perdia o espetáculo que o teto guardava. Podem me chamar de louca, mas preferia nascer muito mais naquela época do que na que estou agora. Passei pelas escadas de mármore e no tapete vermelho subindo para o segundo andar já de boca aberta. Quando chegamos ao subterrâneo senti um frio percorrer sobre os corredores cheios de estátuas, medinhos bobos.
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Sentei na lotação exausta ,queria dormir em minha cama.
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-Como minhas pernas doem- disse cansada. Sábado foi um dia culto, mas o domingo era quem prometia. Acordando cedo, o frio decidira sair daquela vez. Liberdade ai vamos nós. Chegamos até cedo, encontramos com o pessoal e demos voltas e voltas pelo Sogo finalizando tudo no Habib's.
Próximo destino?

-Casa do Pai.
Voltei junto com os meninos até um certo lugar onde eu os deixava. Caminhei um pouco antes de me sentir perdida.
"Ow não."- confesso, tive medo.
Continuei a andar e acabei chegando, ahh como minhas pernas agradesceram.
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A lotação já chegara e eu desci sonolenta, começei a me lembrar de algumas coisas, sinto tanta falta do Thi... suspirei e continuei a andar. Sentada em meu quarto eu chupo um pirulito a beira do término. Somente restará o cabinho, mas pelo menos restará algo.

3 comentários:

  1. ~.~

    Acho q agora está um pouco melhor a história para nossa personagem principal. . .

    Vcs são muito especial pra mim e no q eu puder ajudarei OK! ^.^

    Ah. . .comentou do passeio. . .da uma olhada no Blog do 6065 q fiz uma postagem ampla. . .fique a vontade pra comentar. . .

    PS: tambem acho q gostaria de ter nascido antigamente, mais quando penso nas pessoas q conheço. . .desisto na mesma hora. . .

    *Kissus no Kokoro. . .

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