quinta-feira, 15 de abril de 2010

Capítulo 5. Futuro


Subi as escadas da Lan velóz, Gus estava parado no alto dela, olhei desconfiada quando ele sorriu e disse:

-A dona do machado de veneno me ligou,- pausa de compreenção- Mercado.

Eu olhei para ele e logo fiz um biquinho, ele sorriu divertindo-se das minhas atitudes infantis.
Lila estava mechendo na net em um computador, a comprimentei, esses eram um dos únicos momentos em que eu conseguia falar com ela, quando eu acordava ela já saira e quando eu chegava ela estava dormindo.
Gus pegou sua mochila e colocou nas costas, me deu um abraço quente e foi embora. Fiquei comendo meu pãozinho de presunto e queijo quando deu a hora de ir para escola.

A escola a noite era agitada, por incrível que pareça. As ''crianças'' do ensino médio zuavam pelos corredores.
Entrei na minha sala temendo a prova de português, mas graças não a tivemos. Falamos primeiro do livro em sí, quando a aula acabou.

Semana que vem é a semana de provas, "Ah, não!".
A palavra futuro vem me amedrontando desde do ano passado, último ano um pé aqui e outro na facul, eu suspirei com esses pensamentos.

Voltando para casa eu e o Thi caminhavamos lentamente, ele me deixou na frente do meu predio se despedindo com um selinho.
Eu entrei e subi as escadas até o quarto andar, a noite estava silênciosa.

O sol bateu na janela do meu quarto me fazendo despertar, me levantei e corri para o computador, estudar umas coisas e fazer uma pesquisa sobre as influenzas.

Arrumei a casa como todo dia, o tempo passou rápido e logo estava no curso, fiquei jogando RPG e conversando com um amigo que muito tempo não via.

Saindo do curso eu andei até a Lan novamente, sempre fazia esse trajeto, estava frio e eu esqueci a minha blusa.
Gus me viu chegar e sorriu, quem estava no balcão era o Will, cortou o cabelo, não posso chamá-lo mais de eminho gostoso, peninha.

Joguei Guitar Hero com o Gus enquanto falávamos o que tinhamos feito pelo dia.
***

Os alunos já haviam sido despensados quando eu saí da sala dos professores, os corredores vazios transformavam a escola sombria e assustadora, fui rumo ao portão aberto perdidas em pensamentos.

" Cursos, provas, tudo isso me frusta tanto, não teho controle de nada nem de minhas escolhas na realidade."

Encontrei com Thi me esperando e fizemos o mesmo trajeto até minha casa, antes dele se despedir tirou uma caixa de bombom da mochila, sorri sem graça.

Sempre falei para ele não me dar presentes, sempre fico sem reação, ele sorriu e foi embora.
Cheguei em casa com a caixa nos braços quando avistei uma barra de sufler destinada a mim.

-Caramba a páscoa já passou! -falei comigo rindo. .-.

Sentei no sofá e peguei uma revista ali, Mundo Estranho, revista sinistra aquela.
Troquei de roupa e me perdi no mundo dos sonhos.

3 comentários:

  1. a Veya do machado de veneno éé minha patroa. minha mommy é do machado de agua '-'
    e a do will de fogo \o/

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